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Operação Influencer: Costa lembra que Justiça pode contactá-lo quando quiser para prestar esclarecimentos

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Operação Influencer: Costa lembra que Justiça pode contactá-lo quando quiser para prestar esclarecimentos

“Não falo com a Justiça através da comunicação social”, respondeu o primeiro-ministro em Bruxelas, questionado sobre a possibilidade de o seu processo deixa de estar no Supremo

Lusa

“Não falo com a Justiça através da comunicação social”, respondeu o primeiro-ministro em Bruxelas, questionado sobre a possibilidade de o seu processo deixa de estar no Supremo

O primeiro-ministro cessante lembrou esta sexta-feira que, se a Justiça portuguesa quiser esclarecimentos sobre o seu processo autónomo, pode contactá-lo em qualquer altura, mas rejeitou tecer considerações pela comunicação social. “Eu já tive ocasião de explicitar que se e quando a Justiça pretender falar comigo sabe onde estou, sabe qual é o meu número de telefone, eu não falo com a Justiça através da comunicação social “, respondeu António Costa, em conferência de imprensa no final de uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.

O primeiro-ministro demissionário rejeitou, assim, comentar as declarações da procuradora-geral da República, Lucília Gago, aos jornalistas, na quinta-feira, em que admitiu que o processo autónomo no Supremo Tribunal de Justiça que visa o primeiro-ministro cessante António Costa, no âmbito da Operação Influencer, possa passar para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

“É possível que o processo desça para o DCIAP”, disse Lucília Gago , à saída da conferência ‘A Justiça antes e depois do 25 de Abril’, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Questionada sobre quando poderá haver desenvolvimentos no processo que visa António Costa, Lucília Gago disse apenas: “Não faço ideia”.

A procuradora-geral da República admitiu aos jornalistas o cenário como possível uma vez que com o cessar de funções de António Costa, deixa de ser obrigatório que o processo corra junto do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). ?

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“O caso de António Costa deve continuar no Supremo e a PGR não tem poderes para mudar isso”, diz o presidente do sindicato do MP

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“O caso de António Costa deve continuar no Supremo e a PGR não tem poderes para mudar isso”, diz o presidente do sindicato do MP

Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público considera que o primeiro-ministro cessante deve continuar a ser investigado por um procurador do Supremo Tribunal de Justiça “por uma questão de estabilidade”. E que só esse magistrado – José Duarte Silva – tem poder para abrir mão do processo

Rui Gustavo

Jornalista

Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público considera que o primeiro-ministro cessante deve continuar a ser investigado por um procurador do Supremo Tribunal de Justiça “por uma questão de estabilidade”. E que só esse magistrado – José Duarte Silva – tem poder para abrir mão do processo

Mesmo que queira – como parece ter dado a entender nas declarações que fez esta quinta-feira durante uma conferência sobre a Justiça antes e depois do 25 de abril – a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, não poderá mandar descer ao DCIAP o processo em que António Costa está a ser investigado por suspeitas de prevaricação. É pelo menos este o entendimento de Adão Carvalho, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.

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